Por: Cida Bastos
Além de disputar a nossa profissão com os supostos “jornalistas” seremos desafiados por robôs. Exatamente isso que você está vendo. Acabei de ler uma reportagem na ABI do dia 22/03/2010, informando que os cientistas japoneses do Laboratório de Sistemas Inteligentes, da Universidade de Tóquio criaram um robô jornalista, capaz de explorar ambientes, detalhar sua visão do local, registrar imagenss, realizar entrevistas,buscar informações na internet,redigir o texto e encaminhá-lo via internet. Nossa! quanta coisa. Porém não ficou claro para a mera jornalista formada e humana, aqui, como ele irá ter a malícia do jornalista, sentir o cheiro do ambiente para humanizar a reportagem, sentir pelo semblante e gestos do entrevistado, seu nervosismo, sua animação, seu medo e outras características que só um humano até então é capaz de perceber? Como poderá humanizar a reportagem? Será que cada dia seremos contemplados apenas com notícias secas com o velho “lead”?Será a extinção das reportagens e grandes reportagens que levam o leitor a embarcar no mundo humano, com seus cheiros e percepções? Estamos ignorando a sabedoria de grandes homens como Charles Chaplin que dizia: "Mais que de máquinas, precisamos de humanidade."
Além de disputar a nossa profissão com os supostos “jornalistas” seremos desafiados por robôs. Exatamente isso que você está vendo. Acabei de ler uma reportagem na ABI do dia 22/03/2010, informando que os cientistas japoneses do Laboratório de Sistemas Inteligentes, da Universidade de Tóquio criaram um robô jornalista, capaz de explorar ambientes, detalhar sua visão do local, registrar imagenss, realizar entrevistas,buscar informações na internet,redigir o texto e encaminhá-lo via internet. Nossa! quanta coisa. Porém não ficou claro para a mera jornalista formada e humana, aqui, como ele irá ter a malícia do jornalista, sentir o cheiro do ambiente para humanizar a reportagem, sentir pelo semblante e gestos do entrevistado, seu nervosismo, sua animação, seu medo e outras características que só um humano até então é capaz de perceber? Como poderá humanizar a reportagem? Será que cada dia seremos contemplados apenas com notícias secas com o velho “lead”?Será a extinção das reportagens e grandes reportagens que levam o leitor a embarcar no mundo humano, com seus cheiros e percepções? Estamos ignorando a sabedoria de grandes homens como Charles Chaplin que dizia: "Mais que de máquinas, precisamos de humanidade."
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