quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Língua portuguesa adota nova ortografia



Foram exatos 18 anos para este fato acontecer, o acordo ortográfico ficou tanto tempo na gaveta, que ninguém nem se lembrava mais que sua elaboração já tinha tanto tempo, mas enfim conseguiu se libertar. O presidente Lula por meio de decreto permitiu que o Brasil fosse o primeiro país entre os que fazem parte da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) a adotar oficialmente as mudanças ortográficas.
No total são oito países que se apropriam das novas regras ortográficas. No Brasil, a reforma atinge cerca de 0,5% das palavras. Entretanto os demais que adotam a ortografia de Portugal, o índice é de 1,6%. É importante salientar que para alguns casos ocorrerá um período de readaptação.
As pessoas que irão fazer vestibular e concurso público não serão punidos pela recente ortografia, porém possuem o prazo até 2012. Já os meios de comunicação, têm por obrigação se atentar desde já para as novas regras. O mesmo ocorre em documentos oficiais e ou dos governos. O prazo para os Livros didáticos vai até 2010 tempo suficiente para as editoras se estruturar para as normas atuais.
As mudanças mais significativas:
A acentuação de algumas palavras sofre alterações
Extingue o uso do trema e sistematiza a utilização do hífen.
Novas regras
Alfabeto:
Agora possui 26 letras. Ocorreu a inclusão do K, W e Y.
O trema:
Desaparece de vez. Palavras como "lingüiça" e "tranqüilo" passarão a ser grafadas sem o sinal gráfico sobre a letra "u". existe uma exceção para nomes estrangeiros e seus derivados, como "Müller" e "Hübner".
Acento:
Paroxítonas com ditongos abertos "ei" e "oi" --como "idéia", "heróico" e "assembléia"—não podem ter o acento agudo.
O mesmo ocorre com o "i" e o "u" precedidos de ditongos abertos, como em "feiúra".
Não possui mais acento circunflexo em palavras paroxítonas com duplos "e" ou "o", em formas verbais como "vôo", "dêem" e "vêem".
Em palavras homógrafas foi extinto o acento diferencial um exemplo;
Pára ( Verbo) passa a ser para ( verbo)
Péla ( substantivo e verbo) passa a ser pela ( substantivo e verbo)
Hífen
O sinal será eliminado em vocábulos compostos em que o prefixo termina em vogal e o segundo elemento também começa com outra vogal, como em aeroespacial (aero + espacial) e extraescolar (extra + escolar).
Quando o primeiro elemento finalizar com uma vogal igual à do segundo elemento, o hífen deverá ser utilizado, como nas palavras "micro-ondas" e "anti-inflamatório".
De acordo com a reforma, nos casos em que a primeira palavra terminar com vogal e a segunda começar por "r" ou "s", essas letras deverão ser duplicadas, como na conjunção "anti" + "semita": "antissemita".
Quando o primeiro elemento terminar em "r" e o segundo começar com a mesma letra. A palavra deverá ser grafada com hífen, como em "hiper-requintado" e "inter-racial".

Curso de Extensão na USP discute Mídia e Políticas Públicas Sociais

Texto de autoria - ANDI
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Pelo quarto semestre consecutivo, a Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) promove, em parceria com a Agência de Notícias dos Direitos da Infância – ANDI, o curso de extensão “Jornalismo e Políticas Públicas Sociais”.A disciplina pretende estimular o debate sobre o tratamento que a mídia oferece às políticas sociais em geral e às políticas para a infância e adolescência em particular. Para tanto, serão examinados casos concretos de cobertura da mídia brasileira de modo a aprofundar as discussões sobre a qualidade da informação jornalística sobre o assunto, oferecendo, portanto, subsídios para aprimorar o tratamento editorial dispensado ao tema.Para além da participação de jornalistas e especialistas de diversas áreas – que irão debater os principais aspectos que compõem uma boa cobertura jornalística dessa temática, como questões orçamentárias, direitos humanos, desigualdade e direitos da infância e adolescência –, atividades práticas serão desenvolvidas com o objetivo de promover um maior debate entre os estudantes sobre cada temática abordada.Os encontros irão acontecer sempre às segundas-feiras, de 02/03 a 22/06 de 2009, no Auditório Freitas Nobre da ECA-USP, das 10h às 12h. A inscrição é gratuita e poderá ser realizada entre os dias 02/02 e 13/02 de 2009, das 09:00 às 16:00, no Departamento de Jornalismo e Editoração da ECA, localizado na avenida Professor Lúcio Martins Rodrigues, 443, Cidade Universitária, São Paulo. A carga horária total do curso será de 36 horas.O curso faz parte das atividades do Programa InFormação, uma realização da ANDI que conta com o apoio do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo. O objetivo do Programa é a qualificação de estudantes de jornalismo na cobertura da agenda social brasileira (http://www.informacao.andi.org.br).
Mais informações:Telefone: (11) 3091-4058 (Falar com Paulo) E-mail: politicaspublicas@andi.org.br
Confira abaixo programa completo do curso:
Jornalismo e Políticas Públicas Sociais(Programa 1º Semestre de 2009)
Tema central: A cobertura de políticas públicas sociais: desafios da mídia quando o social está no centro da pauta
Objetivos gerais:
1) Estimular entre os participantes uma consciência crítica construtiva a respeito da qualidade do conteúdo da mídia sobre as questões sociais brasileiras; 2) Desenvolver com os estudantes metodologias para uma leitura crítica dos conteúdos apresentados pela mídia; 3) Indicar alternativas qualificadas para operar mudanças na visão do comunicador acerca da agenda social; 4) Influir na construção de uma representação mais democrática na mídia a partir da exploração da multiplicidade de temas e da inclusão de diversos atores da cena social brasileira.
Objetivo específico: Produzir análises críticas sobre o tratamento editorial, cultural e ético oferecido pela mídia brasileira às políticas públicas sociais.
Ementa: Este curso oferecerá uma reflexão crítica sobre o tratamento que a mídia oferece às políticas sociais em geral e às políticas para a infância e adolescência em particular. Para tanto, serão examinados casos concretos da agenda social na mídia brasileira.Além disso, o curso analisará os paradigmas que orientam as políticas públicas sociais: diversidade, desenvolvimento social e direitos humanos. Procurará ainda compreender como a mídia vem contribuindo para a discussão sobre temas sociais e, quando possível, fará recomendações de aprimoramento.

Programa do Curso:
Semana 1 (02/03): Jornalismo e políticas públicas sociais.
Semana 2 (09/03): Processos de formulação de políticas públicas sociais. Semana 3 (16/03): Orçamento e políticas públicas. Semana 4 (23/03): Atividades
Semana 5 (30/03): O processo eleitoral e as políticas públicas.Semana 6 (13/04): Pobreza e desigualdade, o problema brasileiro.
Semana 8 (04/05): A cobertura do impacto das políticas públicas sociais pela mídia brasileira.
Semana 9 (11/05): O paradigma do desenvolvimento humano como orientador da cobertura.
Semana 10 (18/05): Atividades
Semana 11 (25/05): O paradigma dos direitos humanos como orientador da cobertura.
Semana 12 (01/06): O paradigma dos Direitos da Criança e do Adolescente: a Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança e o Estatuto da Criança e do AdolescentSemana 13 (01/06): Questões da diversidade: conceituação geral e panorama específico da realidade brasileira.
Semana 14 (15/06): Atividades
Semana 15 (22/06): Encerramento e avaliação
-- InFormação - Programa de Cooperação para Qualificação de Estudantes de Jornalismo Coordenação de Relações AcadêmicasANDI - Agencia de Notícias dos Direitos da Infância SDS Ed. Boulevard Center, Bl. A, Sl. 10670391-900 - Brasília - DF - BrasilTel: (+55 61) 2102.6535/2102.6537/2102.6547Fax: (+55 61) 2102.6550www.andi.org.br P Antes de imprimir pense em sua responsabilidade e compromisso com o MEIO AMBIENTE

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